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ENDLESS PLACE

sábado, 29 de novembro de 2008

“SADE: da Libertinagem à Filosofia”.

Estudo que objetiva fazer uma abordagem do pensamento do autor francês marquês de Sade, remontando sua construção filosófica por meio de seus escritos libertinos. Inicia com a contextualização histórica de sua vida, que está inserida em dois grandes momentos do modernismo: Iluminismo e Revolução Francesa; a seguir o levantamento sobre o movimento libertino, suas origens epicurista e hedonista, transformando-se no decorrer dos séculos. Sade fazia uso da linguagem pornográfica comumente referida para disseminar as idéias de seu tempo, justamente com a intenção de criticá-las. Sensualista, materialista e ateu, era um crítico ferrenho a superficialidade e hipocrisia que, segundo ele, era a vida em sociedade de sua época. Passou grande parte de sua existência em prisões, nem sempre somente por suas práticas libertinas, mas por suas idéias que incomodavam politicamente. Um dos pontos de maior relevância para sua filosofia foi justamente a contraposição entre individualidade e coletividade. Estudioso da história e observador de seu tempo colocou-se contra um governo teocrático e aponta para uma filosofia contra-ideológica, criticava qualquer processo alienatório. Seu estudo tem grande relevância para a reflexão da pós-modernidade. Por fim, faz-se um paralelo de sua proposta sobre uma sexualidade enquanto experimentação estética e também racional, com tais relações no século XXI, onde os chamados “libertinos” agem extremamente distanciados do ideário dos participantes do movimento Libertino, agora com vazio de sentido e significado, a saber, estes ficaram submersos no consumismo capitalista.

Palavras-chave: Iluminismo, estética, erotismo, filosofia e linguagem.


a. Juliana Janaina Tavares Nóbrega

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