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ENDLESS PLACE

domingo, 30 de novembro de 2008

SÓ VOCÊ MESMO...

Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontraram na
portaria um cartaz enorme, no qual estava escrito:" Faleceu ontem a pessoa que
impedia seu crescimento na Empresa. Você esta convidado para o velório na qua -
dra de esportes".
No início, todos se entristeceram com a morte de alguém, mas depois de al-
gum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava bloqueando seu crescimen -
to na empresa. A agitação na quadra de esportes era tão grande, que foi preciso
chamar os seguranças para organizar a fila do velório.
Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação aumenta-
va:
- Quem será que estava atrapalhando o meu progresso?
- Ainda bem que esse infeliz morreu!
Um a um, os funcionários, agitados, aproximavam-se do caixão, olhavam
o defunto e engoliam seco. Ficavam no mais absoluto silêncio, como se tivessem
sido atingidos no fundo da alma. No visor do caixão havia um espelho e cada um
via a si mesmo...
Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: Você mesmo!
Você é a única pessoa que pode fazer a revolução de sua vida.
Você é a única pessoa que pode prejudicar a sua vida.
Você é a única pessoa que pode ajudar a si mesmo.

"SUA VIDA NÃO MUDA QUANDO SEU CHEFE MUDA, QUANDO SUA EMPRESA MUDA, QUANDO SEUS PAIS MUDAM, QUANDO SEU NAMORADO (A) MUDA. SUA VIDA MUDA. QUANDO VOCÊ MUDA! VOCÊ E O ÚNICO RESPONSÁVEL POR ELA."
"OS TRISTES ACHAM QUE O VENTO GEME; OS ALEGRES ACHAM QUE ELE CANTA."

O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus
próprios pensamentos. A maneira como você encara a vida é que faz toda diferen-
ça.

Luiz Fernando Veríssimo

sábado, 29 de novembro de 2008

“SADE: da Libertinagem à Filosofia”.

Estudo que objetiva fazer uma abordagem do pensamento do autor francês marquês de Sade, remontando sua construção filosófica por meio de seus escritos libertinos. Inicia com a contextualização histórica de sua vida, que está inserida em dois grandes momentos do modernismo: Iluminismo e Revolução Francesa; a seguir o levantamento sobre o movimento libertino, suas origens epicurista e hedonista, transformando-se no decorrer dos séculos. Sade fazia uso da linguagem pornográfica comumente referida para disseminar as idéias de seu tempo, justamente com a intenção de criticá-las. Sensualista, materialista e ateu, era um crítico ferrenho a superficialidade e hipocrisia que, segundo ele, era a vida em sociedade de sua época. Passou grande parte de sua existência em prisões, nem sempre somente por suas práticas libertinas, mas por suas idéias que incomodavam politicamente. Um dos pontos de maior relevância para sua filosofia foi justamente a contraposição entre individualidade e coletividade. Estudioso da história e observador de seu tempo colocou-se contra um governo teocrático e aponta para uma filosofia contra-ideológica, criticava qualquer processo alienatório. Seu estudo tem grande relevância para a reflexão da pós-modernidade. Por fim, faz-se um paralelo de sua proposta sobre uma sexualidade enquanto experimentação estética e também racional, com tais relações no século XXI, onde os chamados “libertinos” agem extremamente distanciados do ideário dos participantes do movimento Libertino, agora com vazio de sentido e significado, a saber, estes ficaram submersos no consumismo capitalista.

Palavras-chave: Iluminismo, estética, erotismo, filosofia e linguagem.


a. Juliana Janaina Tavares Nóbrega

domingo, 26 de outubro de 2008

FORUM DAS LETRAS/UFOP

ANTÔNIO CALLONI

Antônio Calloni é, como todos sabem, um belo exemplo de talento multifacético. É o ator que todos nós admiramos, na tevê, no cinema, no teatro. Mas Calloni é também escritor e poeta, o autor de Os infantes de dezembro (1999), A ilha de sagitário (2000), Amanhã eu vou dançar – Novela de amor (2002), O sorriso de Serapião e outras gargalhadas (2005).
Um trabalho recebido com aplausos. “Fino prosador, alçando a nossa miséria à marca exemplar da fábula”, diz João Gilberto Noll na orelha de O sorriso de Serapião e outras gargalhadas. “Isto que tem às mãos, leitor, é literatura transcendente”, garante Pedro Bial ao analisar Amanhã eu vou dançar – Novela de amor. E ninguém menos do que o grande Manoel de Barros afirma, a propósito de Os infantes de dezembro: “Sua poesia vem de uma aguda percepção da nossa mais vulgar vivência. Gosto de tudo”.

Com Paisagem vista do trem (2008), Antônio Calloni nos dá mais uma demonstração de seu enorme talento poético, um talento que resulta de um notável domínio da forma associado a uma profunda sensibilidade.
POSTAGEM NO SITE : FORUM DAS LETRAS
...e voce pode contribuir com um verso...


WALT WHITMAN

sábado, 25 de outubro de 2008

VERSINHO

"... não posso exigir o amor de ninguém;
posso dar apenas, boas razões
para que gostem de mim e ter a
paciência para que a vida faça o resto."

William Shakespeare

ENVIADO PELA AMIGA THAIS XAVIER.

sábado, 18 de outubro de 2008

ODIN





  • Figura central do panteÃo germÃnico, o rei dos deuses; os germÃnicos, povo dado a luta e guerras, viam nele o prototipo da bravura, da altivez e do valor; os escandinavos dos ultimos seculos pagÃos, os Vikings aventureiros, terror do ocidente cristÃo foram os derradeiros a combater invocando o nome de Odin.

  • Ao lado do deus Loki, eh a personagem de mais complexa personalidade dentro do panteÃo germÃnico.

  • Avido por conhecer todas as coisas, quis beber da fonte da Sabedoria, onde o freixo Yggdrasill mergulha uma das raizes; mas Mímir, seu tio, o guardiÃo da fonte, sabio e prudente, soh lhe concedeu o favor com a condicÃo de que Odin lhe desse um de seus olhos.

  • Ele entÃo encontrou na agua da fonte milagrosa tanta sabedoria e poderes secretos que pode, logo que Mímir foi morto da guerra ente os Aesir e os Vanir, lhe conferir a faculdade de renascer pela sabedoria: sua cabeca, embalsamada gracas aos cuidados dos deuses, `e capaz de responder a todas as perguntas que lhe dirigem.







Tyr
  • O general do panteÃo germÃnico
  • o deus do combate, tambem deus do ceu e da luz, ao passo que Thor eh o mais guerreiro e Odin, o estadista.
  • Nos contos nordicos Tyr eh filho do gigante do mar do inverno, Hymir, vivendo em companhia dos deuses e participando ativamente da vida de Asgard. Tyr teve a mÃo decepada pelo monstro-lobo Fenrir.
  • O sentido dessa mutilacÃo deu origem a muitas especulacoes em torno do papel que deveria representar no panteÃo germÃnico; a heroica mutilacÃo do deus foi encarada como um gesto de lealdade; o respeito ao contrato e as regras do jogo (tÃo caro aos povos germÃnicos), fez dele, portanto, uma divindade impar; tornou-se o deus jurista, o deus que presidia os julgamentos e aos juramentos, o guardiÃo da palavra empenhada.
LUZ QUE INVADE

MEU CAMINHO

UNIVERSO
INEXPLORAVEL

SURREAL :
NA ARTE DE
A M A A R

a. DANIEL ALMEIDA LEITE

DALIE

LUZ QUE INVADE MEU
CAMINHO,
U N I V E R S O
I N E X P L O R A V E L !!!!!!!!!!!!!!!!!!

SURREAL :

NA ARTE DE

AMAR

a. DANIEL ALMEIDA LEITE

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

HOMENAGEM DO SONICO - AMIGOS CONECTADOS

Amigo de mis amigos,maestro.Deseo decirte,forjador de futuras

generaciones. Eres un paladín, en moldear y, dar formación en

las actitudes y aptitudes,

de jóvenes de ambos sexos,

que por momentos se sienten sólos.

Pero, con tu sonrisa,

haces cambiar sus gestos,

y, conciben la vida diferente. .....FELIZ DÍA MAESTRO......

FELIPE SÁNCHEZ MORALES






http://www.youtube.com/watch?v=sKXFpKIMtb0




y,

SER MESTRE




Tarefa difícil, mas não impossível,

tarefa que pede sacrifício incrível!

Tarefa que exige abnegação,

tarefa que é feita com o coração!

Nos dias cansados, nas noites de angústia,

nas horas de fardo, de tamanha luta,

chegamos até a questionar:

Será, Deus, que vale a pena ensinar?

COMO SURGIU O DIA DOS PROFESSORES

O Dia do Professor é comemorado no dia 15 de outubro.

Mas poucos sabem como e quando surgiu este costume no Brasil.

No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Tereza D’Ávila), D. Pedro I baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras”. Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. A idéia, inovadora e revolucionária, teria sido ótima - caso tivesse sido cumprida.



Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao Professor.



Começou em São Paulo, em uma pequena escola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como “Caetaninho”. O longo período letivo do segundo semestre ia de 01 de junho a 15 de dezembro, com apenas 10 dias de férias em todo este período. Quatro professores tiveram a idéia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o restante do ano.



O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua cidade natal, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. Com os professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, a idéia estava lançada, para depois crescer e implantar-se por todo o Brasil.



A celebração, que se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto definia a essência e razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias".

EUNICE MEDEIROS/FESTIVIDADE COMEMORATIVA PELO DIA DOS PROFESSORES(SONICO)

AGRADECIMENTO POR VARIAS HOMENAGENS AO DIA DOS PROFESSORES

Oração do professor



Dai-me, Senhor, o dom de ensinar,

Dai-me esta graça que vem do amor.

Mas, antes do ensinar, Senhor,

Dai-me o dom de aprender.

Aprender a ensinar

Aprender o amor de ensinar.

Que o meu ensinar seja simples, humano e alegre, como o amor.

De aprender sempre.
de Eunice Medeiros/ENCONTRO FESTIVO DO SONICO

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

CRONICA DA LOUCURA

Luis Fernando Veríssimo


O melhor da Terapia é ficar observando os meus colegas loucos. Existem dois tipos de loucos. O louco propriamente dito e o que cuida do louco: o analista, o terapeuta, o psicólogo e o psiquiatra. Sim, somente um louco pode se dispor a ouvir a loucura de seis ou sete outros loucos todos os dias, meses, anos. Se não era louco, ficou.
Durante quarenta anos, passei longe deles. Pronto, acabei diante de um louco, contando as minhas loucuras acumuladas. Confesso, como louco confesso, que estou adorando estar louco semanal.
O melhor da terapia é chegar antes, alguns minutos e ficar observando os meus colegas loucos na sala de espera. Onde faço a minha terapia é uma casa grande com oito loucos analistas. Portanto, a sala de espera sempre tem três ou quatro ali, ansiosos, pensando na loucura que vão dizer dali a pouco.
Ninguém olha para ninguém. O silencio é uma loucura. E eu, como escritor, adoro observar pessoas, imaginar os nomes, a profissão, quantos filhos têm, se são rotarianos ou leoninos, corintianos ou palmeirenses.
Acho que todo escritor gosta desse brinquedo, no mínimo, criativo. E a sala de espera de um 'consultório médico', como diz a atendente absolutamente normal (apenas uma pessoa normal lê tanto Paulo Coelho como ela), é um prato cheio para um louco escritor como eu. Senão, vejamos:
Na última quarta-feira, estávamos:
1. Eu
2. Um crioulinho muito bem vestido,
3. Um senhor de uns cinqüenta anos e
4. Uma velha gorda.
Comecei, é claro, imediatamente a imaginar qual seria o problema de cada um deles. Não foi difícil, porque eu já partia do principio que todos eram loucos, como eu. Senão, não estariam ali, tão cabisbaixos e ensimesmados.
(2) O pretinho, por exemplo. Claro que a cor, num país racista como o nosso, deve ter contribuído muito para levá-lo até aquela poltrona de vime. Deve gostar de uma branca, e os pais dela não aprovam o namoro e não conseguiu entrar como sócio do 'Harmonia do Samba'? Notei que o tênis estava um pouco velho. Problema de ascensão social, com certeza. O olhar dele era triste, cansado. Comecei a ficar com pena dele. Depois notei que ele trazia uma mala. Podia ser o corpo da namorada esquartejada lá dentro. Talvez apenas a cabeça. Devia ser um assassino, ou suicida, no mínimo. Podia ter também uma arma lá dentro. Podia ser perigoso. Afastei-me um pouco dele no sofá. Ele dava olhadas furtivas para dentro da mala assassina.
(3) E o senhor de terno preto, gravata, meias e sapatos também pretos? Como ele estava sofrendo, coitado. Ele disfarçava, mas notei que tinha um pequeno tique no olho esquerdo. Corno, na certa. E manso. Corno manso sempre tem tiques. Já notaram? Observo as mãos. Roia as unhas. Insegurança total, medo de viver. Filho drogado? Bem provável. Como era infeliz esse meu personagem. Uma hora tirou o lenço e eu já estava esperando as lágrimas quando ele assoou o nariz violentamente, interrompendo o Paulo Coelho da outra. Faltava um botão na camisa. Claro, abandonado pela esposa. Devia morar num flat, pagar caro, devia ter dívidas astronômicas. Homossexual? Acho que não. Ninguém beijaria um homem com um bigode daqueles. Tingido.
(4) Mas a melhor, a mais doida, era a louca gorda e baixinha. Que bunda imensa. Como sofria, meu Deus. Bastava olhar no rosto dela. Não devia fazer amor há mais de trinta anos. Será que se masturbaria? Será que era esse o problema dela? Uma velha masturbadora? Não! Tirou um terço da bolsa e começou a rezar Meu Deus, o caso é mais grave do que eu pensava. Estava no quinto cigarro em dez minutos. Tensa. Coitada. O que deve ser dos filhos dela? Acho que os filhos não comem a macarronada dela há dezenas e dezenas de domingos. Tinha cara também de quem mentia para o analista. Minha mãe rezaria uma Salve-Rainha por ela, se a conhecesse. Acabou o meu tempo. Tenho que ir conversar com o meu psicanalista.
Conto para ele a minha 'viagem' na sala de espera. Ele ri, ..... ri muito, o meu psicanalista, e diz:
- O Ditinho é o nosso office-boy.
- O de terno preto é representante de um laboratório multinacional de remédios lá no Ipiranga e passa aqui uma vez por mês com as novidades.
- E a gordinha é a Dona Dirce, a minha mãe...

E você, não vai ter alta tão cedo!...'

PRESENTE DA AMIGA LU

sábado, 13 de setembro de 2008

Quando o português chegou
Debaixo de uma bruta chuva
Vestiu o índio
Que pena!
Fosse uma manhã de Sol
O índio tinha despido
O português.

Oswald de Andrade. Poesias Reunidas.
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008


70 ANOS DE VIDAS SECAS

Um dos mais importantes nomes da literatura brasileira, Graciliano Ramos será o grande homenageado da editora Record nesta Bienal.


O autor e sua obra serão o tema do estande do grupo editorial, que prepara ações para comemorar os 70 anos de publicação de um dos mais conhecidos e belos títulos do escritor alagoano: Vidas Secas.

Graciliano é também motivo de comemoração em razão dos direitos de publicação de toda sua obra, que acabam de ser renovados com a editora até 2018. Entre 2005 e 2008 as vendas de seus livros aumentaram 20%.

A edição comemorativa de Vidas Secas será lançada em tiragem limitada no segundo semestre. Trata-se de uma caprichada versão fotográfica, com texto original de Graciliano.

As fotos serão de Evandro Teixeira, fotógrafo premiado que está neste momento percorrendo o sertão de Pernambuco e Alagoas, registrando imagens dos lugares retratados pelo autor. A cada ano, até 2018, um livro de Graciliano terá tratamento especial por parte da editora.

Na segunda-feira, dia 18 de agosto, a programação oficial da Bienal do Livro terá a obra de Graciliano Ramos como tema da palestra de Ivan Marques no Espaço Literário Ipiranga.

LITERATURA INDÍGENA É DISCUTIDA NO FAZER LITERÁRIO



O escritor Daniel Munduruku foi um dos convidados do projeto do Sesc São Paulo neste segundo dia da Bienal do Livro.


Nativo dos Mundurukus, Daniel levou ao público o olhar indígena sobre a sociedade, além de contar um pouco da história do índio no Brasil e esclarecer dados sobre sua nação.

“As pessoas tem um conceito errado, muitas vezes até repassado nas escolas, sobre a origem e a cultura do índio. O papel da literatura de gênero vem justamente tentar ajustar essa imagem”, comentou.

Segundo ele, todas essas mudanças que ocorrem no mundo, aliadas à tecnologia, e a permanência desse pensamento sobre os nativos geram uma crise de identidade entre os indígenas.

“O povo indígena teve que se adaptar à sociedade, mas todos os dias se impõe e se organiza para manter a sua cultura, respeito e conhecimento adequado”, explicou.

Daniel propôs ainda ao público que descobrisse qual o único dos 27 Estados brasileiros que não tem a presença de uma nação de índios. Em meio a várias tentativas, Munduruku respondeu que era o Estado do Piauí.

“Muitas pessoas pensam logo em alguma região do sul, mas não sabem que lá tem uma das maiores comunidades indígenas”, comentou.

Daniel é formado em Filosofia e mestrando em Antropologia Social na Universidade de São Paulo. Foi professor da rede estadual e particular de ensino e atuou como educador social de rua pela Pastoral do Menor de São Paulo.

O autor esteve na Europa diversas vezes como convidado em conferências sobre a cultura indígena e ministrou oficinas culturais.

É professor da Fundação Peirópolis e autor de Meu avô Apolinário, Coisas de Índio, Histórias de Índio e O Banquete dos Deuses, entre outros.

Daniel coordena na Editora Fundação Peirópolis a Coleção Memórias Ancestrais, série de livros infantis que resgata mitos e lendas das diversas nações indígenas brasileiras.

DAS ALDEIAS PARA AS PRATELEIRAS


Pela primeira vez, estudo histórico com mais de 30 mil verbetes indígenas sai do mundo acadêmico para conquistar seu espaço nas livrarias.


Suprimido há mais de dois séculos, o Tupi-guarani, idioma nativo do Brasil, finalmente recebe o merecido reconhecimento a um admirável trabalho de pesquisa sobre etimologia das palavras, realizado pelo médico anestesista Clovis Chiaradia.

Durante 30 anos, ele colecionou mais de 30 mil verbetes originários das famílias lingüísticas Tupi-guarani, Aruaque, Caribe e Macro-Jê que, hoje, compõe o Dicionário de Palavras Brasileiras de Origem Indígena, lançado na Bienal do Livro pela da editora Limiar.

Confira o significado de algumas palavras que usamos no dia-a-dia sem mesmo conhecer sua origem:

Nhenhenhém – resmungo, falatório interminável.

Ubiratã – pau, madeira dura.

Sarará – cabelo aloirado, ou arruivado, muito crespo.

Guarujá – o viveiro dos guarús (peixe e sapo).

Pacaembu – o arroio da paca.

Morumbi – mosca verde, varejeira.

Anhanguera – espectro, fantasma, diabo velho, a alma separada do corpo.

Pereba – a ferida com casca, a cicatriz, a ferida velha, mancha de sarna

LER OU NÃO LER: EIS A QUESTÃO

Abrindo o Salão de Idéias deste sábado, dia 16, Moacyr Scliar, Mário Sérgio Cortella e Antônio Calloni discutiram esta dúvida e revelaram os segredos que os levaram a gostar de ler.
No encontro, os três grandes ícones do universo dos livros falaram também sobre a importância da leitura para a formação de crianças e jovens. Moacyr Scliar, de Porto Alegre, é médico especialista em saúde pública, e autor de mais de quarenta livros entre ensaios, crônicas, contos e romances. Ele fala sobre a angústia do jovem que é de certa forma, segundo ele, intimidado pelo livro.“O livro é algo recente, existe há apenas 500 anos no País e só tinham acesso à ele pessoas com poder e riqueza, o que acontece também nos dias de hoje”, conta Scliar, que diz ter chegado ao livro por meio do próprio nome, inspirado em um personagem de José Alencar.“Conheci meus primeiros livros pelas mãos de minha mãe. Ela dizia que em casa poderia faltar até comida, mas livros não. Foi assim que o prazer da leitura foi despertado em mim. Digo hoje que o desprazer de ler surge da associação da leitura à obrigação, o que não foi o meu caso”, conta Scliar.O ator e escritor Antônio Calloni disse que sua aproximação com livros aconteceu também quando criança, motivado pelos pais, também fãs de literatura. “Ler me provoca, me estimula à compreensão de algo que não sei dizer exatamente o que é. Vendo meu filho pequeno, que também é fascinado por livros, percebi que a leitura o impulsionou a melhorar seu comportamento e sua relação com as pessoas. Acho que a leitura desenvolve nossa sensibilidade”, revela.O filósofo, educador e escritor Mário Sérgio Cortella, natural de Londrina, contou que sua paixão por livros aconteceu em razão de uma hepatite que contraiu com sete anos.“Como não tínhamos televisão na época, as pessoas me deram livros. Em conseqüência disso, eu, criança, na cama doente, lia Stendhal. Claro que em muitas leituras eu não entendia nada, mas criei um encantamento por outros livros, o que não me deixou mais parar de ler”, diz.
LANÇAMENTO DE TODOS

Cerca de 400 pessoas lotaram o estande da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo para o lançamento do Livro de Todos – O Mistério do texto roubado, a primeira obra escrita pela Internet e publicada no Brasil.
No lançamento cerca de 60 autores-participantes de diversos estados assinaram o livro. Além deles, participaram o escritor Moacyr Scliar, que escreveu o primeiro capítulo e Maurício de Sousa, responsável pela capa.Rosely Boschini (CBL), Hubert Alquéres (Imprensa Oficial do Estado de São Paulo) e Sérgio Valente (DM9 DDB) foram os presidentes das respectivas entidades que participaram do projeto que mobilizou centenas de escritores anônimos e renomados durante todo o mês em que o site ficou no ar.Larissa Cristine Gomes, de 11 anos, a mais jovem dos autores diz que caprichou muito na história para ser uma das escolhidas. “Essa foi minha primeira experiência como escritora. Tenho vontade de escrever mais histórias como essa”, diz.Sem saber como a história que começo a escrever terminaria, Moacyr Scliar disse que o resultado ultrapassou todas as expectativas.“Vários fatores levaram ao sucesso do Livro de Todos: a idéia é muito boa; foi tudo feito da maneira certa – usando a Internet; e o projeto tem atrás de si a Câmara Brasileira do Livro e a Imprensa Oficial do Estado de São Paulo”. Pelo sucesso que foi. Scliar acredita que o modelo possa ser adotado em todo o País a qualquer hora.A Presidente da CBL, Rosely Boschini, reforçou a tese de Scliar. “Se havia alguma dúvida entre a Internet e o livro impresso, essa se desfez aqui, com o lançamento do Livro de Todos, uma obra escrita com a participação de 173 internautas”.“O entusiasmo desses novos autores prova que as pessoas gostam sim de ler e de escrever e que basta darmos a oportunidade e resultados impressionantes como este do Livro de Todos aparecem”, comentou Hubert Alquerés, presidente da Imprensa Oficial.Sérgio Valente, presidente da DM9 DDB, disse que o livro é uma ótima idéia e idéias assim se realizam com a colaboração de todos. Sobre o lançamento, disse que “nunca uma sessão de autógrafos teve tantas assinaturas”.O Livro de Todos foi idealizado especialmente para esta edição da Bienal do Livro e escrito em um mês. Aso todos mais de 14 mil visitas ao site e 362 colaborações de 173 autores-participantes.Todos os textos enviados foram avaliados, selecionados e editados por uma comissão editorial da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, supervisionada pelo jornalista Almyr Gajardoni. Os visitantes da Bienal do Livro de São Paulo que passarem pelo estande da Imprensa Oficial podem adquirir o livro por R$ 5.

NÉLIDA PIÑON DECLARA SEU AMOR PELA LITERATURA

VOCES REALMENTE ACHAM Q ELA PODERIA FALTAR? A MINHA MUSA INSPIRADORA!!! SOU TUA FÃ!



Primeira mulher a presidir a Academia Brasileira de Letras (ABL), a escritora carioca abriu as atividades do Salão de Idéias Volkswagen com um pouco da sua história e uma série de motivos para amar a narrativa.


“Meu ofício é escrever, narrar e pensar como quem escreve. Acredito que a narrativa preserva a história humana”, comentou a escritora, que deixou a platéia inebriada com seu discurso.

Antes mesmo de se entregar às histórias do primeiro contato com a palavra e da sua vocação de escritora, Nélida fez uma análise da proposta da leitura.

“A linguagem dos livros é coletiva. A tendência é pegar a vida em grupo e fazer uma aparência de uma única narrativa”, explica.

Nélida falou também do seu volume de memórias, Coração andarilho, que será publicado no ano que vem. “Toda memória é alimentada pela invenção”, comentou sobre a execução dos textos da coletânea.

No segundo momento da palestra, a autora de romances como A república dos sonhos e A doce canção de Caetana revelou ao público quando se deu os primeiros contatos com a escrita.

“A minha incursão na literatura foi muito precoce. Naquela época remota eu já queria ser escritora e via os livros como um espírito de aventura”, contou.

Segundo ela, a idéia de poder viajar por vários mundos e universos era o principal atrativo da literatura. “Eu dizia naquela época que eu gostaria de jamais ter dormido sob o mesmo teto. Queria ter dormido em moradas diferentes”, filosofa.

Nélida abriu espaço ainda para sugerir aos jovens uma leitura que, segundo ela, foi esquecida com o tempo. “Eu li quando era jovem um livro do alemão Karl May, um culto autor de Frankfurt do Século XIX. A forma como ele conduz a narrativa e se faz acreditar é impressionante”, conta ela.

De acordo com autora carioca, convencer o leitor e surpreender a sua confiança são os principais papéis de um autor na hora de escrever a sua obra.

A autora

Filha de Lino Piñon Muiños e Olivia Carmen Cuiñas Piñon, espanhóis de origem galega, Nélida formou-se em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e foi editora e membro do conselho editorial de várias revistas no Brasil e exterior.

Também ocupou cargos no conselho consultivo de diversas entidades culturais em sua cidade natal.

Estreou na literatura com o romance Guia-mapa de Gabriel Arcanjo, publicado em 1961, que tem como temas o pecado, o perdão e a relação dos mortais com Deus.

Nélida Piñon é, também, acadêmica correspondente da Academia das Ciências de Lisboa.

Sua obra já foi traduzida em inúmeros países, tendo recebido vários prêmios ao longo de mais de 35 anos de atividade literária.

O mais recente foi o Prêmio Príncipe de Asturias das Letras de 2005, conferido na cidade espanhola de Oviedo.

Concorreram a este prêmio escritores de fama mundial, como os norte-americanos Paul Auster e Philip Roth, e o israelense Amos Oz; ao todo, mais de dezesseis países estavam representados no concurso.

FERNANDA TAKAI E LÚCIA HIRATSUKA ABREM O SALÃO DE IDÉIAS



Na vida, elas percorreram caminhos diferentes, mas suas origens se coincidem. Hoje, se encontraram para falar sobre os novos trabalhos, regidos por um toque oriental.


Lúcia Hiratsuka, escritora e ilustradora, disse que suas inspirações partiram todas de lembranças. “Da minha infância guardo muitas recordações que transfiro para o livro com um toque de ficção”, diz.

Segundo ela, acontecimentos familiares diversos ganham vida em seus livros. O que é o caso de Histórias Tecidas em Seda, a nova obra da escritora, lançada pela editora Cortez.

“Na época da segunda guerra mundial, lembro de meus pais enterrando uma caixa repleta de livros japoneses. Não podíamos ler em outra língua no Brasil. Essa cena eu descrevo em um determinado momento em minha obra”.

Fernanda Takai, escritora e vocalista do grupo Pato Fu, diz que por enquanto se sente mais confortável se descrevendo como musicista. No encontro ela falar de sua experiência com a escrita, que deu origem ao livro Nunca Subestime uma Mulherzinha da editora Panda Books.

A vocalista, neta de japoneses, diz que se encanta a cada dia mais com a cultura japonesa, que diz influenciá-la a todo instante. “Estou aprendendo a falar o idioma, e irei pela terceira vez ao Japão”, comenta Fernanda.

Sua obra com prefácio escrito por Zélia Duncan é uma reunião das crônicas que ela escreve há três anos para os jornais Correio Braziliense e Estado de Minas.

“Falo sobre os variados acontecimentos do meu cotidiano. Além de mãe e dona-de-casa, canto em uma banda que viaja por todo o Brasil e exterior”, afirma.

A autora tem história. O título do livro vem de uma crônica que redigiu sobre Clarice Lispector, escritora que se destacou durante algum tempo em colunas femininas de jornais e usava o pseudônimo de Tereza Quadros.

Isso porque todos achavam que uma escritora consagrada não devia falar sobre assuntos leves e fúteis, como moda e beleza, por exemplo. “Eram textos ótimos e com um senso de humor bem peculiar. Muitos não sabiam que eram de Clarice”, admira. Fernanda fala sobre o preconceito que ainda existe contra as mulheres, descreve momentos da própria vida e cria outros que poderiam se encaixar no dia de qualquer uma.

PASQUALE COLOCA REFORMA ORTOGRÁFICA EM PAUTA



O professor falou sobre o acordo e os países que têm o português como idioma oficial.


O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse em Lisboa (Portugal), que o governo está trabalhando um cronograma de execução do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa e que o decreto sobre a unificação pode ser colocado em consulta pública no Brasil dentro de um mês.

A expectativa do ministro é de que esse processo de unificação possa ser concluído no país até 2011. Para Pasquale Cipro Neto, a mudança interessa muito mais ao Brasil que a Portugal.

“Já houve várias tentativas de criar uma normatização única para os sete países. Por trás disso há o interesse do Brasil em vender livros didáticos para Angola. Acredito que as modificações previstas para este processo são desnecessárias e não tocam em pontos importantes como a extinção do hífen”, diz.

Ele diz ainda que a unificação é uma questão muito complicada e que pode não agradar a todos os países.

“É como se alguém entrasse na sua casa mudando tudo de lugar. Muitas coisas que já estão consagradas e assimiladas podem mudar, mas estão gravadas pela memória visual das pessoas. Não há duvidas de que novas regras impostas por um acordo vão gerar um clima de insatisfação muito grande”, acredita.

Pasquale Cipro Neto é professor e apresentador do programa Nossa Língua Portuguesa, transmitido pela TV Cultura. No Brasil, escreveu mais de seis livros sobre a gramática da língua portuguesa.

GRACILIANO RAMOS E CLARICE LISPECTOR SÃO DESTAQUE NA BIENAL


Os dois ícones da literatura brasileira foram tema do Espaço Literário Ipiranga dessa segunda-feira.


Os 70 anos de Vidas Secas foram celebrados em uma palestra dada pelo doutor em literatura brasileira, jornalista, professor e apresentador do programa Entrelinhas da TV Cultura, Ivan Marques.

Para o jornalista, esse é um livro central e de grande importância na obra de Graciliano e na Literatura Nacional. “É uma história especial e inquestionável”.

Vidas Secas retrata a luta de pessoas que vivem no sertão nordestino e o sacrifício delas para sobreviver. O autor traz em seus personagens muito da alma nordestina e aborda a problemática da seca e da opressão social na região durante a década de 30.

O livro foi publicado a partir de contos escritos em jornais. “É uma obra em retalhos”, afirma Marques.

“O mais impressionante nesse romance nordestino é a visão crítica de Graciliano. Ele traça uma realidade brasileira diferente de outros autores da época. Não era romântico e nem queria mudar o mundo, suas linhas eram amargas”, conclui Marques.

Numa atmosfera de introspecção clariceana, a professora de literatura brasileira da USP Yudith Rosenbaum falou sobre as vicissitudes da criação literária da autora de A Paixão segundo GH. A estudiosa da obra de Clarice Lispector abriu a segunda sessão do dia falando sobre o surgimento da escritora no cenário das letras brasileiras, com o romance Perto do Coração Selvagem.

Num contexto regido por um time de escritores que se puseram a revelar um Brasil não conhecido, a autora surge com uma narrativa peculiar, inovando com seu romance de sondagem interior. “Ela aprofunda isso numa radicalidade que até então ninguém tinha feito”, lembra Yudith.

Monólogo interior, fluxo de consciência, a professora, em sua explanação, aponta que na criação da escritora tudo foge à lógica racional. Ao lembrar de uma de suas obras, a Uma aprendizagem ou o livro dos Prazeres, Yudith exemplifica essa característica pulsante na escrita de Clarice: “O romance começa com uma vírgula e termina com dois pontos, veja como a linguagem se sobressai mais que o enredo”, comenta.

Segundo a professora, a grande marca da autora de A Hora da Estrela é a sensação de não se habitar o mundo convencional. Em suas histórias, personagens aparentemente estáveis vivenciam experiências inéditas. De uma forma abrupta, num segundo, tudo muda: “Clarice adora acabar com as nossas certezas. E ela vai destruindo uma a uma. É a perda da estabilidade e da firmeza.”

Essa obra permeada por confrontos é marcada pela dualidade. Segundo Yudith, Clarice “transpõe pelos poros extremos”, num contexto em que o belo são justamente esses achados de linguagem que perfazem sua obra. Não por acaso, a professora fechou sua participação no espaço Literário Ipiranga com palavras da própria escritora: “Já que se há de escrever, que não se esmaguem com palavras o que há nas entrelinhas.”

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

NELLY NOVAES LANÇA OBRA SOBRE O UNIVERSO DOS CONTOS DE FADAS



A escritora autografou, essa sexta-feira, seu mais novo livro no estande da editora Paulinas, onde conversou com fãs sobre sua trajetória e dedicação à língua portuguesa.


O Conto de Fadas: símbolos – mitos – arquétipos traz análises de fábulas clássicas, como Esopo, Perrault, La Fontaine, Grimm, Andersen, entre outros.

A obra traça um estudo que fortalece o interesse renascente pelo “mundo dos contos de fadas ou da literatura maravilhosa dos mitos, arquétipos e símbolos que, surgindo na origem dos tempos, transformou em linguagem as mil faces da aventura humana e eternizou no tempo”.

Nelly Novaes Coelho é formada em letras pela USP, doutora livre-docente, professora, pesquisadora e crítica literária. Foi colaboradora do suplemento literário do jornal Estado de S. Paulo e é especialista em literatura, sobretudo infantil.

A autora se definiu “uma leitora voraz” e disse que uma de suas primeiras experiências com a leitura vem de sua avó que sempre lia folhetins. “Nasci perto da Semana de Arte Moderna; sou o que sou devido as circunstâncias”.

MULHERES DE PESO NA BIENAL

Encontro histórico no Salão de Idéias Volkswagen: a grande dama da literatura, Lygia Fagundes Telles, e a grande dama da dramaturgia, Maria Adelaide Amaral.


O delicioso bate-papo com o público durou cerca de uma hora e meia no auditório lotada do início ao fim e com rotatividade de público.

As grandes damas falaram de suas criações, recitaram poesias e “da zona indevassável do escritor com seus personagens”, como destacou Maria Adelaide. O trabalho das duas se mistura em muita coisa, mas uma diferença é gritante: os personagens.

Lygia diz que seus personagens sentam em seu colo e conversam com ela. “Vão e voltam me visitar várias vezes. Aí eu reproduzo”, explica.

Já Maria Adelaide tem vários problemas com seus personagens reais. A dramaturga se revolta com a situação legal do País que só permite obras biográficas (escritas ou em minisséries) quando são autorizadas.

“O fato de o biografado poder intervir na comercialização da obra, poder exigir que a obra seja retirada de todas as livrarias, é caso de polícia”, diz ela indignada. “Neste País todo mundo é virgem, é fiel, nunca traiu e, depois que morre, vira santo”.

“Precisamos fazer algo neste sentido porque a vida de muitos personagens históricos brasileiros deveria ser considerada patrimônio cultural. Cada vez que faço um trabalho biográfico, preciso da autorização de todos da família. Vou lá e digo: confia em mim que vou tratá-lo com o maior respeito”.

As narrativas históricas - principalmente em tevê, pois têm longo alcance - são de suma importância para a memória do povo. “O que mais me comove é a mobilização que o tema gera. O público começa a se informar sobre o tema e, conseqüentemente, resgata a história”, afirma Adelaide.

E para quem quer se dedicar a escrever, elas são unânimes no conselho: “leia, leia muito!”.

Lygia fechou o debate com chave de ouro: “estendo minha palavra como ponte para o público e ele vem até mim. Depois ele vai embora e eu fico na solidão”.

sábado, 23 de agosto de 2008

P O E S I A....

não é competição , são sensações reais
que voam como deusas, faceiras, sensuais
a destilarem rimas , emoções adoçadas da alma
cada verso projetando o homem por inteiro
mesmo que seja o momento imaginário
aquele instante, real concreto
a rasgar o intimo , voar infinito


nada se perde do olhar
nem as folhas secas a resgatar
quando a vontade é louca
de nada, nada deixar apagar
ao ritmo da terra a circundar
glórias , fragilidades
vitórias , fracassos
virtudes , defeitos
paixões a despertar,
e o amor a nos acordar...


nela somos o Eu e os Outros em nos
não há nada que fuja do nosso peito
somos o que somos e nada mais
basta deixar os olhares se encontrarem

não procuramos a lógica
ela é muito mais ,mais que mais...
é um mistério que nunca se desvendara!


Tenha uma maravilhosa noite
e um abençoado final de semana
com muita saúde paz e sucesso sempre
beijos amiga Luh♥+♥

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Porque os homens gostam tanto das mulheres

1. O cheirinho delas é sempre gostoso, mesmo que seja só xampu.
2. O jeitinho que elas têm de sempre encontrar o lugarzinho certo em nosso ombro.
3. A facilidade com a qual cabem em nossos braços.
4. O jeito que têm de nos beijar e, de repente, fazer o mundo ficar perfeito..
5. Como são encantadoras quando comem.
6. Elas levam horas para se vestir, mas no final vale a pena.
7. Porque estão sempre quentinhas, mesmo que esteja fazendo trinta graus abaixo de zero lá fora.
8. Como sempre ficam bonitas, mesmo de jeans, camiseta e rabo-de-cavalo.
9.. Aquele jeitinho sutil de pedir um elogio.
10. Como ficam lindas quando discutem.
11. O modo que têm de sempre encontrar a nossa mão.
12. O brilho nos olhos quando sorriem.
13. Ouvir a mensagem delas na secretária eletrônica logo depois de uma briga horrível.
14. O jeito que têm de dizer 'Não vamos brigar mais, não..'
15. A ternura com que nos beijam quando lhes fazemos uma delicadeza.
16. O modo de nos beijarem quando dizemos ' eu te amo'.
17. Pensando bem, só o modo de nos beijarem ja basta.
18. O modo que têm de se atirar em nossos braços quando choram.
19. O jeito de pedir desculpas por terem chorado por alguma bobagem.
20. O fato de nos darem um tapa achando que vai doer.
21. O modo com que pedem perdão quando o tapa dói mesmo (embora jamais admitamos que doeu).
22. O jeitinho de dizerem 'estou com saudades'.
23. As saudades que sentimos delas.
24. A maneira que suas lágrimas têm de nos fazer querer mudar o mundo para que mais nada lhes cause dor.

' Mulheres são como a Lua: com suas fases, às vezes ficam escondidas, mas nunca perdem seu brilho encantador.'

Escolhas

Você pode curtir ser quem você é, do jeito que você for, ou viver infeliz por não ser quem você gostaria.

Você pode assumir sua individualidade, reprimir seus talentos e sonhos, tentando ser o que os outros gostariam que você fosse.

Você pode produzir-se e ir se divertir, brincar, cantar e dançar, ou dizer em tom amargo que já passou da idade ou que essas coisas são fúteis, não sérias e bem situadas como você.

Você pode olhar com ternura e respeito para si próprio e para as outras pessoas, ou com aquele olhar de censura, que poda, pune, fere e mata, sem nenhuma consideração para com os desejos, limites e dificuldades de cada um, inclusive os seus.

Você pode amar e deixar-se amar de maneira incondicional, ou ficar se lamentando pela falta de gente à sua volta.

Você pode ouvir o seu coração e viver apaixonadamente ou agir de acordo com o figurino da cabeça, tentando analisar e explicar a vida antes de vivê-la.

Você pode deixá-la como está para ver como é que fica ou com paciência e trabalho conseguir realizar as mudanças necessárias na sua vida e no mundo à sua volta.

Você pode deixar que o medo de perder paralise seus planos ou partir para a ação com o pouco que tem e muita vontade de ganhar.

Você pode amaldiçoar sua sorte, ou encarar a situação como uma grande oportunidade de crescimento que a Vida lhe oferece.

Você pode mentir para si mesmo, achando desculpas e culpados para todas as suas insatisfações, ou encarar a verdade de que, no fim das contas, sempre você é quem decide o tipo de vida que quer levar.

Você pode escolher o seu destino e, através de ações concretas, caminhar firme em direção a ele, com marchas e contramarchas, avanços e retrocessos, ou continuar acreditando que ele já estava escrito nas estrelas e nada mais lhe resta a fazer senão sofrer.

Você pode viver o presente que a Vida lhe dá, ou ficar preso a um passado que já acabou, e portanto não há mais nada a fazer, ou a um futuro que ainda não veio, e que portanto não lhe permite fazer nada.

Você pode ficar numa boa, desfrutando o máximo de coisas que você é e possui, ou se acabar de tanta ansiedade e desgosto por não ser ou não possuir tudo o que você gostaria.

Você pode engajar-se no mundo, melhorando a si próprio e, por conseqüência, melhorando tudo que está à sua volta, ou esperar que o mundo melhore para que então você possa melhorar.

Você pode continuar escravo da preguiça, ou comprometer-se com você mesmo e tomar atitudes necessárias para concretizar o seu Plano de Vida.

Você pode aprender o que ainda não sabe, ou fingir que já sabe tudo e não precisa aprender nada mais.

Você pode ser feliz com a vida como ela é, ou passar todo o seu tempo se lamentando pelo que ela não é.

A escolha é sua ... E o importante, é que você sempre tem escolha. Pondere bastante ao se decidir, pois é você quem vai carregar sozinho e sempre o peso das escolhas que fizer.

Pondere bastante ao se decidir, pois é você quem vai carregar sozinho e sempre o peso das escolhas que fizer.

Autor: Luis Borges

SONETO DA ESPERA

Se hoje eu a tenho, mas não por inteiro
Deixo te ir, para viver a angústia da espera
Se esse amor de um todo for verdadeiro
Um dia retornará e voltará a ser o que era

Mas se um dia me cansar dessa longa espera
Pense nas noites frias em que usei o candeeiro
Única fonte de luz e calor que ainda dispusera
N a altivez das noites em meu próprio cativeiro

Mas um sentimento preso se torna cabreiro
Resultante da quimera do que era antes
A única espera é de um amor verdadeiro!

Um sentimento nobre de um coração amante
Mas minha espera é por seu amor primeiro
Mas se não vier, não me tornarei prisioneiro...

Flávio Cardoso Reis (05/08/2008)
Te...Te...Te...Mensagens

domingo, 20 de julho de 2008

UM PRESENTE DO AMIGO

Mensagem

Sua Amizade é...

um Precioso Tesouro...
Quero agradecer-lhe por
estar na minha vida...
Sei que posso contar com você
nos momentos difíceis,
Sei que com você posso
partilhar minhas alegrias,
e sei que a nossa amizade
se sustenta em carinho mútuo.

A sua amizade é um precioso presente,
que agradecerei eternamente...
Obrigado(a) por encher a minha vida
com tanta felicidade...
Lembre que estou sempre aqui, para lhe escutar,
animar, partilhar as tuas tristezas
e celebrar seus êxitos.
Que este e todos os dias lhe
tragam alegria e felicidade.

FELIZ DIA DA AMIZADE

Presente do amigo Reynaldo

E da ira veio o grito
E do grito fez-se o espelho aflito
Tremulando a imagem
Perturbando o infinito

E do grito fez-se o berro
E o berro vibrou o ferro
E o ferro quebrou o espelho...

Do estilhaço se fez o estrondo
Do estrondo fez-se aguda a imagem
Do reflexo da miragem
Que me olhava se impondo.

E agora um universo no chão
Do quais os pedaços me cortaram o dedão
Só porque quis ter um pedaço de mundo na mão.
a. RAPHAEL FARIAS

segunda-feira, 24 de março de 2008

COMEMORE A PASCOA

Estamos na semana da Páscoa, é Alegria !!! Como eu gostaria de ter ao meu lado Todos aqueles a quem tanto Amo ... Inclusive VOCÊ, que está aí ... Atrás desta telinha.... Queria poder lhe dar um Abraço ... e um Beijinho bem Carinhoso !!! Queria poder lhe dizer também ... Que a cada Amanhecer, renasça em Você, Cada vez mais, a Fé, a Esperança e o Amor. Desejo que todos os Ovinhos de Páscoa, os Abraços e Felicitações Que Você venha a receber nesta data, dos seus amigos, familiares, e de todos aqueles que te amam, se revertam em Muita Saúde, Paz e Prosperidade. Gostaria de lembrar que a fraternidade é E sempre será um dos mais nobres sentimentos que cultivamos dentro de nossos corações. Portanto não se esqueça que hoje ... Alguém poderá estar esperando que você também lhe deseje ..... UMA FELIZ PÁSCOA !!!!

A. Reynaldo Junior

A ESPERA DE SER INTITULADO

O ser... Ser o ser humano; sê!
Se, o ser for humano,
Ainda que o seja, ser é não ser...
Ver para crer
Ser para ter;
Ter para perder.
Valorizar o humano quem não se vê;
Menosprezar o que se tem e,
Sê um ser assim sendo.
Humano sê!
Se errar e pedir perdão
Se de dor (seja de amor ou não),
Se atirar no chão,
Humano ser sem pudor.
E assim sendo humano, Sê!

A. RAPHAEL FARIAS

domingo, 13 de janeiro de 2008

SEMANA DO AMIGO

Aos amigos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Você conhece o relacionamento entre seus dois olhos?
Eles piscam juntos, eles se movem juntos, eles choram juntos, eles vêem coisas juntos e eles dormem juntos.
Embora eles nunca vejam um ao outro...
A amizade deveria ser exatamente assim!
A vida é horrível, sem amigos.
Estamos na SEMANA MUNDIAL DO MELHOR AMIGO.
Quem é seu melhor amigo?