sexta-feira, 29 de agosto de 2008
DAS ALDEIAS PARA AS PRATELEIRAS
Pela primeira vez, estudo histórico com mais de 30 mil verbetes indígenas sai do mundo acadêmico para conquistar seu espaço nas livrarias.
Suprimido há mais de dois séculos, o Tupi-guarani, idioma nativo do Brasil, finalmente recebe o merecido reconhecimento a um admirável trabalho de pesquisa sobre etimologia das palavras, realizado pelo médico anestesista Clovis Chiaradia.
Durante 30 anos, ele colecionou mais de 30 mil verbetes originários das famílias lingüísticas Tupi-guarani, Aruaque, Caribe e Macro-Jê que, hoje, compõe o Dicionário de Palavras Brasileiras de Origem Indígena, lançado na Bienal do Livro pela da editora Limiar.
Confira o significado de algumas palavras que usamos no dia-a-dia sem mesmo conhecer sua origem:
Nhenhenhém – resmungo, falatório interminável.
Ubiratã – pau, madeira dura.
Sarará – cabelo aloirado, ou arruivado, muito crespo.
Guarujá – o viveiro dos guarús (peixe e sapo).
Pacaembu – o arroio da paca.
Morumbi – mosca verde, varejeira.
Anhanguera – espectro, fantasma, diabo velho, a alma separada do corpo.
Pereba – a ferida com casca, a cicatriz, a ferida velha, mancha de sarna
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Um comentário:
OBS.O LIVRO
CHMA-SE DIC. DE PALAVRAS BRASILEIRAS DE ORIGEM INDÍGENA.
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